1 de dezembro de 2007

Não te conheço

[Este poema surge depois de ter estado algum tempo na incubadora...
Nasceu de um jogo de palavras que prometia bastante mas que depois se esmoreceu e ficou guardado até nova epopeia de inspiração...
Aqui fica...]


Não te conheço,
E desconheço o conhecimento...
Não sei o que te peço,
Talvez que fujas no meu regresso,
E assim esqueço o esquecimento!

Não quero a vida,
Se vivida é a morte impura...
Seja este o poema lido,
O sublime segredo escondido,
E eu a paixão que perdura...

Não vejo olhares,
Se olhares são colares enfeitiçados
Riqueza é este segundo,
Este longo abraço profundo,
Entre dois esquecidos apaixonados...


[Um poema que nasceu durante um Seminário, provindo da enorme distância que se pode apoderar de dois corpos justapostos, donos de duas almas que estão unidas sem o saberem...
Tudo precisa de um impulso... Duma energia geradora de palavras, movimento e, por fim, felicidade!]

1 comentário:

Anónimo disse...

Depois de tanto suspense... finalmente tenho o privilegio de poder ver este poema...
Os seminarios são sempre inspiradores... (e às vezes algumas aulas teóricas também...).
O poema, como sempre, está lindo!!
É muito bom quando a seguir ao impulso alcançamos a felicidade,é dificil ganhar coragem para esse impulso, mas normalmente resulta... o que nunca resulta é estarmos a guardar tudo para nós... assim, nem sabemos o que os outros pensam... nem nunca, a bem ou mal, com ma final feliz ou nao, conseguimos resolver o nosso problema, e nunca sabemos como seria se o tivessemos tentado resolver!!
É muito bom saber que estás feliz!