23 de dezembro de 2007

Amazing Grace

Passamos um ano inteiro a pedir a doce dádiva da visão e da orientação!

Conseguimos encontra-la e, com isso, encontramo-nos! Somos a rica experiência dos perigos que ultrapassamos e das vidas que tivemos de viver antes de atingirmos o sonho e, assim sendo, a realidade!

E no fim do ciclo, possuimos a alegria e a paz que fomos buscando ao longo do tempo... Porque sempre fomos pacientes e honestos com os nossos sentimentos!

Um Óptimo Natal a todos os que por aqui passarem, a todos os que já passaram e àqueles que, mesmo nunca tendo passado, o merecem por serem quem são!!

Que 2008 nos traga saúde e força para obtermos tudo o que o Pai Natal se tiver esquecido de nos colocar no sapatinho...


10 de dezembro de 2007

Desinspiração

Eu inspiro-me e sou inspirado! Todo e qualquer ser possui esta característica: não fujo à regra, não sou diferente e assim gosto de permanecer!

Gostaria de falar do que me desinspira mas temo que tal seja impossível... Sendo a inspiração um estado de espírito caracterizado por uma elevação espiritual potencialmente traduzida em singulares ordenações de palavras e sentimentos por elas expressos, a desinspiração não pode ser a falta de situações que permitam a tal elevação espiritual... A desinspiração encontrar-se-à
algures entre a realidade e as palavras... Não se vê, mal se sente...

Não a podemos incriminar por tudo o que de mal acontece: estou feliz e desinspirado! E tal não retira felicidade... Apenas retira palavras que podem ser facilmente compensadas por um olhar, um abraço, uma presença, um mundo!

Aguardo pacientemente as palavras!

1 de dezembro de 2007

Não te conheço

[Este poema surge depois de ter estado algum tempo na incubadora...
Nasceu de um jogo de palavras que prometia bastante mas que depois se esmoreceu e ficou guardado até nova epopeia de inspiração...
Aqui fica...]


Não te conheço,
E desconheço o conhecimento...
Não sei o que te peço,
Talvez que fujas no meu regresso,
E assim esqueço o esquecimento!

Não quero a vida,
Se vivida é a morte impura...
Seja este o poema lido,
O sublime segredo escondido,
E eu a paixão que perdura...

Não vejo olhares,
Se olhares são colares enfeitiçados
Riqueza é este segundo,
Este longo abraço profundo,
Entre dois esquecidos apaixonados...


[Um poema que nasceu durante um Seminário, provindo da enorme distância que se pode apoderar de dois corpos justapostos, donos de duas almas que estão unidas sem o saberem...
Tudo precisa de um impulso... Duma energia geradora de palavras, movimento e, por fim, felicidade!]