11 de novembro de 2006

Ilha do Tesouro

Se um novo mundo surgisse,
Disse ela,
E escapasse por uma nesga que eu visse,
Disse ela,
Talvez cada segundo fosse ouro
E eu, vivo, lhe desse a Ilha, não o Tesouro!

Rodeei-me de certezas oblíquas,
Viu ela,
E de saberes e respostas exíguas,
Viu ela,
E mostrei que me sentia no céu e na lua
Sempre que a sua pele era tudo o que eu via…

Acabou,
Disse ela,
E eu que deixei o orgulho em casa!
(por ela)
Sentei-me no encosto duma janela aberta,
Respirei a sua tristeza, singela…
E, por mais bela que fosse a hora,
Ou triste a impossível sequela,
Fui embora,
Desertei,
Esqueci-me que havia um tesouro
Na ilha onde fui Rei…
E a amei…

2 comentários:

Anónimo disse...

Ola ***

Sim, tu escreves de uma maneira mesmo especial.
Este não é assustadoramente perfeito, é diferente, talvez... delicioso.

Estou a adorar conhecer cada bocadinho de ti.

Muitos beijinhos ***

Anónimo disse...

Assusta.m conhecer alguem tao perfeito a escrever.. todas as tuas palavras, sao todas tao sentidas, que chegam mm a intimidar.m..
Sabes.. vou passar aqi sempre q escreveres.. mais n seja para ler.. n prometo comentar sempre, mas vou ler sempre, te garanto.. é bonito d+ o q escreves para q eu o ignore.
Continua a partilhar connosco essas tuas palavras sempre q estiveres disposto a faze.lo.. eu so agradeço..*

* Bjinhus adoro.te *