24 de maio de 2007

Busco por entre estátuas e vitrais

[saudade, nostalgia, carência, pensamento...
finalmente...]


Busco, por entre estátuas e vitrais,
A parcimónia inconstante
Leve, levitando livre e errante!
Consoante as entradas, as saídas...
Perante rostos de vidas perdidas,
Perco e ganho murais...

As noites em branco foram puras,
Incautas como a nossa glória...
Enxutas de uma beleza notória...
Quero saber porque foste eleita:
Cruel, linda e perfeita...
E, assim, tu perduras...

Meu coração jaz no meu peito...
Infeliz por não ver repetidos
Longos abraços sentidos
Por dois seres incompletos,
Um deles carece de afectos
E o outro perece no leito...

3 comentários:

Persefone disse...

Porque acho que andas em velórios prematuros?

Anónimo disse...

cada poema teu invade a minha alma e crava meu coração como estacas...cada olhar teu enche o meu corpo de pequenos arrepios que não sei explicar!!sei que te conheço mas não sei se me conheço a mim quando te vejo. palavras simples, palavras que poderiam ajudar-me a definir isto...mas por mais que procure não encontro o termo adequado e nada se compara á imensa grandeza da tua alma!!!bjs

Anónimo disse...

Tocante.