2 de janeiro de 2007

Reina (adapt.)

[dois ou três pensamentos encadeados de um longo rol de sentimentos escritos e de outros que nunca poderão passar a barreira do materializável]
Reina o escuro onde outrora brilhava a tua presença
Reina a solidão quando não estou habituado à tua ausência
Assimilei todos os teus ensinamentos da vida
É com eles que saro esta terrível ferida
E em seguida, caminharei para o infinito
Naquele que dizias ser o meu caminho desde pequenito...

Reina o teu olhar alegre na minha felicidade
sorrio e sinto que não merecia tamanha maldade
reina o teu olhar melancólico na minha amargura
é triste, mas a vida continua…

[Jan. 2005]

[incrível como um singular se transforma num plural sem ser preciso dar aso a toda essa maquinaria gramatical que temos ao nosso dispor... e é bom poder mostrar ao mundo que há coisas que não se esquecem... e que novos crespúculos surgem sem que, muitas vezes, nós consigamos reparar... voces estão no meu coração...]

[e mais não digo...]

1 comentário:

Anónimo disse...

O poema é lindo... deixou-em quase sem palavras!!!